Como surgiu a Ginástica Laboral ?
Há relatos que em 1925 surgiu na Polônia a ginástica laboral, na época, chamada de ginástica de pausa.
Na Bulgária, Alemanha Ocidental e Holanda foram realizadas pesquisas no mesmo período, já na Rússia, a ginástica de pausa envolvia cerca de cinco milhões de adeptos à prática, mas foi no Japão, em 1928, que a ginástica se desenvolveu e continua até os dias de hoje, porém foi depois da Segunda Guerra que ela se firmou. Atualmente mais de um terço dos trabalhadores adotam essa prática observando um aumento da produção, uma melhora no bem-estar e a diminuição de acidentes de trabalho.
Os Estados Unidos adotaram a Ginástica Laboral em 1968.
Os norte-americanos criaram a International Management Review, uma das mais significativas avaliações sobre a saúde do trabalhador pelo exercício físico. Ainda nesta época, a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, envolveu 259 voluntários numa pesquisa, que obteve resultados significativos.
A ginástica laboral teve sua propagação no Japão, por meio de um programa da rádio Taissô, que era um tipo de ginástica rítmica com música específica.
Esse programa, não consistia apenas na orientação de exercícios, mas também oferecia palestra sobre a produtividade e saúde dos trabalhadores.
A rádio Taissô chegou ao Brasil por volta de 1969 trazida por executivos nipônicos, que orientavam cerca de cinco mil trabalhadores nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e em Mato Grosso do Sul, local da federação.
A ginástica laboral surgiu no Brasil em 1973, sendo o Banco do Brasil e Tecidos Bangu, os pioneiros em investimentos no esporte e lazer para seus trabalhadores.
Uma proposta pioneira foi elaborada pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo Hamburgo – RS, que era chamada de Educação Física Compensatória e de Recreação. A técnica pautava-se na biomecânica com objetivo de relaxar os músculos agonistas pela contração antagônica. A federação tinha inclusive a finalidade de criar centros de Educação Física dentro das empresas.
Essa mesma federação, após cinco anos junto ao SESI, diferenciou o programa de Ginástica Laboral Compensatória, visando o combate à tenossinovite, por ser a primeira doença profissional reconhecida pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. O objetivo na época era só como estudo, assim a ginástica laboral ficou mais uma vez no esquecimento.
Nas décadas de 80 e 90 ela reaparece e atualmente atinge seu ápice. A escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul abriu o primeiro curso nessa área, em 1999.
A ginástica laboral está em crescente desenvolvimento, pois traz diversos benefícios.
Para o trabalhador os benefícios são: fisiológicos (prevenir a DORT), psicológicos (melhora a concentração no trabalho) e sociais (estimula a integração social), já para o empregador, traz benefícios como: redução da procura ambulatorial, redução de afastamento por DORT, aumento da produção em quantidade e qualidade.
Os norte-americanos criaram a International Management Review, uma das mais significativas avaliações sobre a saúde do trabalhador pelo exercício físico. Ainda nesta época, a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, envolveu 259 voluntários numa pesquisa, que obteve resultados significativos.
Esse programa, não consistia apenas na orientação de exercícios, mas também oferecia palestra sobre a produtividade e saúde dos trabalhadores.
A rádio Taissô chegou ao Brasil por volta de 1969 trazida por executivos nipônicos, que orientavam cerca de cinco mil trabalhadores nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e em Mato Grosso do Sul, local da federação.
A ginástica laboral surgiu no Brasil em 1973, sendo o Banco do Brasil e Tecidos Bangu, os pioneiros em investimentos no esporte e lazer para seus trabalhadores.
Uma proposta pioneira foi elaborada pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo Hamburgo – RS, que era chamada de Educação Física Compensatória e de Recreação. A técnica pautava-se na biomecânica com objetivo de relaxar os músculos agonistas pela contração antagônica. A federação tinha inclusive a finalidade de criar centros de Educação Física dentro das empresas.
Essa mesma federação, após cinco anos junto ao SESI, diferenciou o programa de Ginástica Laboral Compensatória, visando o combate à tenossinovite, por ser a primeira doença profissional reconhecida pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. O objetivo na época era só como estudo, assim a ginástica laboral ficou mais uma vez no esquecimento.
Nas décadas de 80 e 90 ela reaparece e atualmente atinge seu ápice. A escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul abriu o primeiro curso nessa área, em 1999.
A ginástica laboral está em crescente desenvolvimento, pois traz diversos benefícios.
Para o trabalhador os benefícios são: fisiológicos (prevenir a DORT), psicológicos (melhora a concentração no trabalho) e sociais (estimula a integração social), já para o empregador, traz benefícios como: redução da procura ambulatorial, redução de afastamento por DORT, aumento da produção em quantidade e qualidade.
O que é Ginástica Laboral?
Define-se Ginástica Laboral como sendo o conjunto de alongamentos e exercícios físicos orientados durante o horário do expediente, objetivando benefícios individuais no trabalho. Seu objetivo consiste em minimizar os impactos negativos advindos da rotina trabalhista e do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador.
Como funciona a Ginástica Laboral?
A Ginástica Laboral intervém na rotina do trabalhador com uma pausa de no mínimo10 minutos no expediente com alongamentos e exercícios específicos para cada setor. A empresa contratante estipula uma frequência e o melhor horário para que aconteça a Ginástica Laboral. Os trabalhadores são separados por grupos dentro dos setores e cada grupo por vez é abordado por um Fisioterapeuta especializado para prática dos exercícios.
Por que a Ginástica Laboral faz bem?
Os benefícios da Ginástica Laboral podem ser evidenciados por conta do preparo constante da musculatura do corpo, principalmente das musculaturas sobrecarregadas, para o expediente de trabalho e por "quebrar'' a rotina e proporcionar alívio psicológico e interação entre os profissionais.
Qual é a contraindicação para a Ginástica Laboral?
Qualquer fator físico patológico ou biomecânico que impeça o profissional de executar qualquer movimento passa a ser uma contraindicação para alguns exercícios específicos dentro da Ginástica Laboral. Porém não há contraindicação para o programa de Ginástica Laboral como um todo, devido à variabilidade de exercícios e alongamentos que podem ser inseridos na atividade.
Quais são as indicações para a Ginástica Laboral?
A Ginástica Laboral é indicada a toda e qualquer empresa que almeja prevenir-se contra lesões por esforços repetitivos e que busque melhorar a produtividade e a interação entre os funcionários.
Como é implantada a Ginástica Laboral?
- A primeira etapa para a implantação da Ginástica Laboral é o mapeamento estrutural da empresa. Essa etapa visa definir os melhores locais para prática da Ginástica Laboral.
- A segunda etapa é o mapeamento humano, onde iremos transformar em gráficos a real situação de desconforto físico dos profissionais da empresa.
- A terceira etapa é o início da Ginástica Laboral.
- A quarta etapa é feita três a seis meses após o início da terceira etapa, e consiste em um novo mapeamento humano com intuito comparativo e confirmativo dos ganhos da Ginástica Laboral.
Quanto tempo leva a Ginástica Laboral?
- A Ginástica Laboral leva no mínimo 10 minutos.
Preciso de alguma roupa especial para fazer Ginástica Laboral?
- Não. A Ginástica Laboral é feita com a própria roupa de trabalho.
A Ginástica Laboral faz transpirar?
- Não, a Ginástica Laboral não faz transpirar.
Qual a formação do profissional responsável pela execução da Ginástica Laboral?
- Educador Físico ou fisioterapeuta especializado em Ginástica Laboral.
Existe alguma frequência mínima recomendada para a Ginástica Laboral?
- Quanto mais vezes a Ginástica Laboral for feita, melhor.
Onde a Ginástica Laboral é feita?
- A Ginástica Laboral pode ser feita no próprio setor de trabalho ou em algum lugar próximo.
Benefícios da ginástica laboral
Faz-se claramente necessário que as capacidades físicas e mentais do indivíduo estejam equilibradas para que ele possa desenvolver-se com o máximo rendimento em todos os sentidos com atenção, agilidade e urgência, qualidade, trabalho em equipe, produção, satisfação de clientes e motivação. É esse equilíbrio das capacidades de seus funcionários, advindo da melhora na qualidade de vida, a que as empresas visam quando implantam os programas de ginástica laboral.(MARCHESINI, 2002)
Os programas promovem a saúde mental, física e social do indivíduo. Alguns de seus benefícios, segundo Pagliar (2002) estão listados a seguir:
- Fisiológicos
- Provoca o aumento da circulação sangüínea em nível da estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões e diminuindo o acúmulo do ácido lático;
- Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo articular;
- Diminui as inflamações e traumas;
- Melhora a postura;
- Diminui a tensão muscular desnecessária;
- Diminui o esforço na execução das tarefas diárias;
- Facilita a adaptação ao posto de trabalho;
- Melhora a condição do estado de saúde geral.
- Psicológicos
- Favorece a mudança da rotina;
- Reforça a auto-estima;
- Mostra a preocupação da empresa com seus funcionários;
- Melhora a capacidade de concentração no trabalho.
- Sociais
- Desperta o surgimento de novas lideranças;
- Favorece o contato pessoal;
- Promove a integração social;
- Favorece o sentido de grupo - se sentem parte de um todo;
- Melhora o relacionamento.
"O estresse é quase sempre motivado por estímulos externos que provêm do trabalho, do lar ou dos demais afazeres da vida. Estes estímulos agem no psiquismo da pessoa, estimulando sentimentos tais como medo, raiva, ambição exagerada e culpa, que irão, por sua vez, provocar uma reação do sistema nervoso, das glândulas que irão provocar as conseqüências físicas do estresse" (SILVA NETO, 2000).
A ginástica laboral atua na prevenção e no combate ao estresse, visto que durante a atividade física é liberado um neurotransmissor chamado endorfina, o que causa bem-estar e alívio das tensões. Além disso, Segundo Silva Neto (2002), os exercícios ajudam a reavaliar o modo de pensar, organizar seu tempo, espaço e atuação, compreensão, alimentação saudável, descontração, fatores preventivos dos sinais de estresse. Os programas quebram a rotina e relaxam o indivíduo, o ambiente de trabalho passa a ser menos formal, mais feliz e agradável.
A ginástica laboral está suprindo, ao menos em partes, esta necessidade de um "espaço de liberdade", de uma quebra de ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Além disto, a organização do trabalho ataca primeiro e maciçamente a vida mental os indivíduos. O desgaste neste aspecto é bem maior devido a todo o esforço para manter-se sob controle.Assim ao começarem a participar da ginástica, os trabalhadores descobrem que é um momento, talvez o único do dia.Onde podem ser ele mesmos de forma integrada, expandindo o corpo, a mente e o espírito.É possível, então, relaxar e abrir mão do autocontrole, livres de risco de acidentes, erros e tensão decorrentes.Podem sair das posturas automatizadas, conversar com seus colegas e desligar das pressões aliviando o estresse. A ginástica laboral preenche também uma carência de atenção e valorização das pessoas, sendo percebida como uma diferença da empresa para com elas e um sinal de humanização do ambiente de trabalho. (PAGLIARI, 2002).
A ginástica laboral, segundo Marchesini (2002), também é parte integrante da motivação e qualidade dos trabalhos de equipes de uma organização.
Os resultados das empresas que implantam os programas são certos:
- Há uma melhora nas relações interpessoais no ambiente de trabalho;
- Redução do absenteísmo e do afastamento;
- Redução dos custos com assistência médica;
- Aumento da produtividade e redução do número de acidentes.
Nas fotos abaixo a Profª Elisandria Mesquita-Ce durante curso de Ginástica Laboral ministrada pela Profª Valquíria de Lima-SP(autora do livro Ginástica Laboral – Atividade Física no Ambiente de Trabalho (publicado em 2003 pela PHORTE Editora)
Todos os benefícios que as empresas fornecem aos seus funcionários com programas como a G.L, são retorno para si próprias.Usufrua desses benefícios!
Contatos para;
- Personal Trainner
- Treinadora para concursos
- Exercícios para pessoas da 3ª idade (melhor idade)
- Ginástica Laboral em sua empresa
- Grupos de corrida,caminhada e exercícios físicos em seu condomínio
Profª Elisandria Mesquita (CREF-004635-G/Ce)
E-mail:(elisandria@hotmail.com)
Cel: 85.99496299/85.87157060/ (oi) 85.99504224 (tim) atuando em Fortaleza-Ce
Facebook/http://www.facebook.com/elisandria.fitness
(Entre em contato via facebook)
Profª Elisandria Mesquita
Profissional de Educação Física
Especialista em Treinamento Desportivo
Cref-004635-G/CE
Elisandria@hotmail.com
Fortaleza-Ce
Fortaleza-Ce
Referências bibliográficas
ALVES, Simone. REVISTA CIPA (2000). s.l., v. 20, n. 232, p. 30-43.
DEMASI, Domenico. Desenvolvimento sem Trabalho. ( 1999 ) 3ª edição, São Paulo - Esfera.
MARCHESINI, Carlos Eduardo. REVISTA MACKENZIE (jan. 2002). São Paulo, v. 2, n. 1, p. 33-46.
NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Londrina: Midiograf, 2001
OLIVEIRA, João Ricardo Gabriel de. REVISTA CIPA, s.l., v. 21, n. 246, p. 70-1
PAGLIARI, Paulo. REVISTA CONSCIÊNCIA (jul./dez. 2002). Palmas, Pr, v. 16, n. 2, p. 19-30.
SILVA NETTO, Álvaro Duarte Cardoso da (maio 2000). Stress ocupacional: uma abordagem pessoal e empresarial.
Fontes;http://www.webartigos.com/www.efdeportes.com